terça-feira, 18 de outubro de 2011

Os anos por aqui foram inesquecíveis!

Gostaria de avisar para as pessoas que assim como eu,que não possuem o que fazer quando resolvem passar por aqui,neste blog antigo com esse fundo rosa de dar náuseas,que de verdade,não sei se felizmente ou infelizmente só sei que isso só importara para mim mesma então...desde ja aviso que não postarei mais nada e que daqui a alguns dias quando a minha coragem estiver grande ou na média irei excluir a conta.Motivos?!cansei...cansei de falar demais,chega néé!Eu costumava dizer que eu escrevia aqui no meu blog diário para não enlouquecer,era bom,é bom,mas darei um tempo.Esse lugarzinho virtual aqui é um cantinho que fiz para mim com o objetivo de ficar só comigo mesma por alguns minutos que fosse,sem me importar com quem passasse por aqui e já tem três anos que vejo minhas ideias,alegrias,tristezas,casos,descasos,fatos ocorridos ou não,postados por mim.Não quero mais relembrar,quero tentar viver o futuro sem ter que ficar voltando no passado,mas sei que ainda quero continuar desabafando quando não tiver quem me escute.Enfim,que seja feita a minha vontade né!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Eu criei um bloqueio defensivo.O silêncio,a falta de sorrisos,a falta de leveza,o bloquei com todos por aqui.Um dia ouvi falar em pessoas cobras,mas nunca imaginei em conhecê-las e o pior,nunca imaginei em me tornar assim também.O tempo passa lentamente e ao mesmo tempo rápido demais.Meu pisar é forte,e que F*#@$ metade da sociedade perfeitinha!eles são um copo d'água e eu uma tempestade inteira perto deles.Faço sempre assim deixo a maioria sentar no pufe macio da prostação Disney,e continuo assim pobre,séria e sendo eu.A vida é tão linda vista de cima,pena que eu sou baixinha.

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A pergunta que não quer calar é aonde esta a saída daqui?Todos os dias é isso,a mesma pergunta.Eu preciso chegar...necessito me formar logo,trabalhar,ganhar dinheiro,satisfazer meus pais por todo o sacrifício feito e dar a eles o que eles merecem,preciso me divertir e viver tudo o que sonhei mas não pude,depois bem depois mesmo!posso casar e pensar em ter filhos e formar assim uma família linda e feliz para sempre!Não me importo com 70% do meu dia,a vida vem se resumindo em passar por ela sem viver,mas eu preciso chegar até amanhã,então para isso me mantenho aqui.Nada por mim e para mim,tudo por eles e para eles.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"Isso não é amor,menina."

Apesar da gente nunca ter namorado ou casado ou feito planos, hoje completamos oito anos juntos. Se nosso primeiro encontro não tivesse se dado numa data tão conhecida, jamais saberíamos. Nunca contamos o tempo ou demos nomes aos nossos sentimentos de compromisso. Simplesmente tudo se desenrolou sem drama ou pedido ou conjecturações ou vingança. Foi e foi e foi. Aquilo que dizem sobre o que é pra ser. Simplesmente fomos e continuamos sendo.
Quem diria que um dia eu seria tão feliz a ponto de não contar ou reduzir sensações a palavras? Mas é isso, sou feliz com você. Sem esforço e mesmo sendo, muitas vezes, bem infeliz. Sou feliz.
Não faz muito tempo nos mudamos pra essa casa maior. A cama gigante que sempre cabe mais gente quando a noite dá medo no vizinho de quarto. O jardim, o quartinho dos brinquedos e livros, a janela do lavabo que tem a melhor vista da casa. As figurinhas coladas perto do rodapé parecendo um cineminha de forminhas, os coquinhos destruídos na garagem, a casinha termômetro que você me deu porque eu disse que lembrava meu avô.
Daqui, deitada nesse ângulo quase indecente, vejo você, safado, acender seu cigarro de domingo e me olhar sabendo que, inexplicavelmente, justo eu, te aceito seja lá como for. Você, idem. Não fomos fáceis a nada e nem a ninguém, mas cá estamos. Sem a comemoração deslumbrada e terrivelmente curta do amor e por isso mesmo podendo celebrar o pouco cabível de cada instante. E por isso mesmo, vai ver, amando. Sabemos tanto que é amor que nem parece aquele coisa que dizem: amor. A-m-o-r. Ah, deve ser. Mas não o que um dia quisemos tanto e por isso mesmo afastamos, mas o que podemos e por isso mesmo nos soa tão possível. Sei que parece óbvio, mas só agora.
E eu continuo nessa pose quase indecente, retardando a vontade do xixi e do banho, olhando você e querendo apenas um presente pra comemorar nossos oito anos juntos. Olhando seu ombro que eu curto tanto desde o primeiro segundo. Seu pé direito retesado e tão diferente do esquerdo sempre relaxadão. A sua mania de entregar um pouco mais de "cofrinho" do que permitido, quando concentrado e um pouco curvado.
Vai começar a chover e eu posso chorar. Hoje completamos oito anos juntos e eu só queria um presente. Voltar no tempo, me encontrar e chacoalhar meu corpo. Aquela época em que eu já estava quase cínica mas ainda acreditava em um relacionamento com todas as forças do mundo. Porque quanto mais cinismo e cansaço, mais força fazemos e mais forte parece. Eu queria me chacoalhar e dizer que ele existe, sim, o tal do amor, mas você, querida, não sabe ainda nada disso. Isso que você acha que é amor, menina, não passa nem perto.
Eu me faria uma visita naquele apartamentinho pequeno e cheio de tentativas de charme e maturidade. E diria pra mim o que ninguém, sabe-se lá porquê, foi capaz de me dizer numa época tão necessária e quase triste. Época de tentar de tudo pra chegar perto do que, um dia, simplesmente acontece mesmo a gente achando que só funciona para os disciplinados na cultura da imbecilidade. Esse povo estranho que divide armário e sorriso de foto.
Eu diria: menina, amar a dúvida, o silêncio, a ingratidão, o fim, o atraso, a invenção, a lacuna, o pode ser, as hipóteses, a não resposta, a raiva, o absurdo, o não, a impossibilidade, o depois que foi, o antes de chegar, o difícil, o pode não, amar essas coisas, menina, é amar o mistério e não um homem.
Amar um homem não é o telefone que não toca, é o telefone que toca e ele tá daquele jeito que te irrita justamente porque está irritado com você e você desliga logo e ele liga de novo e vocês morrem de rir. Ah, e aí vai dando certo. Foi e foi e foi e cá estamos. Você apaga o cigarro de domingo, a luz e some. Eu escrevo esse texto na mente, tomo banho e me chacoalho. Daqui a pouco a gente, sem se dar conta de plurais e segredos, se encontra no corredor e decide o que faz do resto do dia.

( Tati Bernarde)

(Diva que é diva,não tem namoro,não tem ficante,muito menos casos!Diva que é diva rejeita ser amante eternamente,diva que é diva não vive sua vida na espera,ela faz acontecer por merecer e sabe que homem é um lanchinho bom que sempre diz adeus depois do prato principal.)

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O dia que estava ensolarado foi embora...
A banda que era a melhor das melhores acabou!A voz estridente está rouca e baixa.Nem tudo o que é bom dura para sempre ja dizia a minha avó,então para que lamentar o que não da mais certo?Embora nada adiante,mesmo assim lamentamos porque um dia o que nos fez bem,o que idolatramos era real...mas como tudo,acabou.
O que nos acontecera quando chegar-mos a idade dos nossos ídolos?!estaremos decadentes?Estaremos como sempre estivemos ou não estaremos mais aqui?Os ídolos não são eternos e talvez nós também não.